Última alteração: 2018-10-01
Resumo
Os Sistemas Agroflorestais (SAF), termo que define o consórcio de espécies florestais com cultivos agrícolas, constituem uma alternativa para o uso da terra; faz-se necessário pesquisar e aprimorar esta técnica que minimiza os custos da restauração florestal, otimiza e integra a produção. Este trabalho objetivou avaliar o manejo de plantas daninhas (mecânico e químico) em áreas de reflorestamento convencional (plantio misto de mudas de espécies arbóreas nativas de florestas estacionais semideciduais) e com a implantação de SAF, como ferramenta de incentivo à restauração. O experimento foi realizado no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos, campus Araras, em área destinada à Reserva Legal. O delineamento experimental foi de parcelas subdivididas (12 parcelas de 60 m x 18 m), contemplando os seguintes tratamentos (três repetições por tratamento): sem SAF, com plantio de 20 espécies arbóreas, com SAF com plantio de 10 espécies pioneiras e mudas café entre as árvores, além das culturas anuais (sorgo no primeiro ano e feijão na sequência) na entrelinha, com controle mecânico (roçadeira e cultivador) e químico (glyphosate, paraquat, metsulfurom-metílico e cletodhin) de plantas daninhas. As avaliações de controle de plantas daninhas foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após aplicação dos tratamentos (DAA); foram amostradas também, amostragens da altura e do diâmetro à altura do solo das mudas de espécies arbóreas, inicialmente, a cada 30 dias e depois, a cada 90 dias até 12 meses após o plantio. Os tratamentos químicos apresentaram maior eficácia no controle das plantas daninhas em relação aos mecânicos. As mudas no tratamento com SAF que havia culturas anuais, tanto no controle mecânico como no químico, apresentaram maior altura e diâmetro do colmo comparado ao tratamento sem SAF.
Palavras-chave
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