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A técnica de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é bem versátil e possui aplicação em diversas áreas, mostrando-se muito promissora no campo da Fisiologia Vegetal através de medidas realizadas de forma não invasiva. Entretanto, os tradicionais hardwares de RMN em alto campo são limitados em relação às dimensões e condições específicas das espécies vegetais. E apesar dos avanços com os dispositivos de campos magnéticos de baixa e média intensidade, propiciando uma maior portabilidade, eles ainda não são práticos para o trabalho em campo. Este trabalho explorou a possibilidade de usar a técnica de RMN em campo magnético terrestre (RMN-CMT) para estudos de transporte de assimilados em plantas in vivo e in situ. Para isso, selecionamos espécies vegetais de interesse acadêmico do campus de Araras da UFSCar, afim de coletar características morfológicas e usá-las para realizar simulações da intensidade do sinal de RMN-CMT em linguagem de programação Python. A partir das simulações teórico computacionais concluímos que há possibilidade da realização de medidas para transporte de assimilados por RMN-CMT nas espécies vegetais selecionadas  in vivo e in situ e indicamos dois desenhos específicos de bobinas adequadas às características das plantas estudadas.

RMN de baixo campo; relaxometria por RMN; fisiologia vegetal; simulação