Última alteração: 2018-10-08
Resumo
É clara a falta de métodos eficientes para a fertilização em ambientes protegidos, que não causem salinização do solo, como é o caso da fertirrigação e polímeros fertiliberadores. Por conta disso, essas tecnologias são trabalhadas aqui para suprir a demanda de desenvolvimento sustentável atendendo às necessidades dos produtores e do mercado agrícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de polímeros fertiliberadores comparados a fertirrigação na cultura do tomateiro, cultivar Milla (tipo Grape), utilizando sensores de umidade e condutividade elétrica (CE) do solo para otimizar o manejo da água e nutrientes. O experimento foi realizado no CCA/UFSCar, em ambiente protegido, sendo as mudas transplantadas sobre linhas de gotejamento superficial, com delineamento experimental em blocos casualizados composto por 4 interações com 3 repetições, totalizando 12 parcelas. As interações avaliadas foram: Fertirrigação x TDR (Reflectometria no domínio do tempo); Fertirrigação x Capacitância; Polímeros fertiliberadores x TDR; e Polímeros fertiliberadores x Capacitância; sendo a umidade do solo monitorada por sensores Parrot Flower Power® (capacitância) e TDR100. Foram avaliados parâmetros quantitativos, tamanho do fruto, número de frutos, massa dos frutos, e qualitativos, pH e sólidos solúveis. Os resultados obtidos mostraram que ambos os sensores são efetivos no manejo da irrigação, não havendo diferença estatística na lâmina, porém há na produtividade, sendo que os sensores capacitivos obtiveram maior massa e número de frutos. Entretanto, não ocorreu interação significativa entre os tipos de sensores e tipos de adubação. Além disso, o monitoramento da condutividade elétrica assegurou que os polímeros fertiliberadores garantiram a nutrição da cultura durante todo o período do experimento. Concluiu-se que ambos os sensores apresentam precisão em suas mensurações de umidade e CE do solo, e que os polímeros fertiliberadores asseguraram a nutrição da cultura.
Palavras-chave
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