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Correlação entre práticas parentais, estresse parental e problemas comportamentais em crianças autistas
Gabrielle Cristina de Carvalho, Ana Lúcia Rossito Aiello

Última alteração: 2021-03-03

Resumo


Existem fortes evidências de correlações entre estresse parental e problemas comportamentais tanto em famílias de crianças com desenvolvimento típico quanto em famílias que possuem crianças com TEA. Resultados de pesquisas recentes mostraram que boas práticas parentais diminuem consideravelmente os comportamentos-problema, o que acarreta em uma diminuição do estresse parental e melhora na relação entre pais e filhos. O objetivo desse estudo foi correlacionar práticas parentais, estresse parental e problemas comportamentais apresentados por crianças autistas. Ele se trata de uma replicação de estudo estadunidense. A procura pelos participantes foi feita através do método snowball e contato com instituições que acolhem crianças com TEA a fim de levantar o maior número possível de participantes. Para levantamento de dados, foi utilizado um Questionário Sociodemográfico, o QRS-F (Questionnaire on Resources and Stress – Short Form), CARS (escala de avaliação do grau de severidade do autismo), ECBI (Escala de Problemas Comportamentais), e o Parenting Scale (escala de avaliação de técnicas parentais). A análise de dados foi feita através de correlações entre os testes aplicados. Houve um total de 15 participantes. A análise foi feita através do teste de correlação de Spearmann. Descobriu-se que pais que apresentam melhores técnicas parentais apresentam também menos sintomas de estresse e seus filhos, menos comportamentos-problema. Algumas descobertas adicionais completaram o estudo, como a alta correlação encontrada entre severidade do autismo e permissividade parental; severidade e verbosidade; permissividade e pessimismo.

Palavras-chave


Autismo; família; práticas parentais; estresse parental; problemas comportamentais