Portal de Eventos CoPICT - UFSCar, XXVII CIC e XII CIDTI

Tamanho da fonte: 
MANEJO QUIMICO DE PLANTAS DANINHAS EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE DE PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR.
Giovana Cabello de Morais, Patrícia Andrea Monquero

Última alteração: 2021-03-18

Resumo


A presença de palha de cana-de-açúcar sobre a superfície do solo pode interferir na germinação das sementes das plantas daninhas e também com a dinâmica dos herbicidas aplicados em pré-emergência. O objetivo deste trabalho foi verificar a interação de herbicidas e a cobertura do solo com palha de cana-de-açúcar, sobre a emergência e controle de cinco espécies de plantas daninhas (Urochloa decumbens, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus, Ipomoea triloba e Merremia aegyptia). Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação em delineamento experimental inteiramente casualizado para cada espécie daninha com esquema fatorial 11 x 5, sendo aplicados 11 tratamentos herbicidas e testemunha sem aplicação- isoxaflutole, clomazone, sulfentrazone, indaziflan, amicarbazone, thebutiuron, clomazone + hexazinone, imazapic, amicarbazone + tebuthiuron, indaziflan + metribuzin e indaziflan + isoxaflutole e 5 quantidades de palha de cana-de-açúcar sobre a superfície do solo - 0, 2, 6, 8 e 10 t ha-1, com quatro repetições. Cada espécie foi semeada separadamente, as diferentes quantidades de palha foram colocadas sobre a superfície do solo e um dia após foram aplicados os tratamentos herbicidas. Após simulação de 20 mm de chuva as palhas foram retiradas e as avaliações foram realizadas. A emergência das plantas daninhas foi avaliada semanalmente até os 35 dias após a semeadura (DAS), sendo realizada a contagem das plantas emergidas. Aos 5, 10, 15, 25 e 35 DAS foi avaliada a porcentagem de controle das plantas daninhas e ao final foi obtido a matéria seca da parte aérea.