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Eficiência de controle de inseticidas sistêmicos sobre Mahanarva fimbriolata (Stål, 1854) em cana-de-açúcar
Kelvin Luan Soares Costa, Flavia de Moura Manoel Bento, Rodrigo Neves Marques

Última alteração: 2021-03-18

Resumo


A cana-de-açúcar é uma das principais plantas cultivadas no Brasil, e possui grande importância econômica e social, porém enfrenta diversos problemas com pragas, como a cigarrinha-das-raízes Mahanarva fimbriolata. Seu aumento populacional é favorecido pelo sistema de colheita de cana crua, onde a umidade no solo é alta, propiciando condições ideais para o desenvolvimento de ninfas de M. fimbriolata. As táticas recomendadas para seu controle são o uso de inseticidas de ação sistêmica, como imidacloprido, tiacloprido e tiametoxam, e o uso do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae. Desta forma, esta revisão bibliográfica tem como objetivo apresentar a eficiência de diferentes métodos de controle químico e biológico sobre M. fimbriolata na cana-de-açúcar com inseticidas de ação sistêmica e com o fungo entomopatogênico, assim como as doses mais adequadas. Foram observados os resultados de diversos autores com diferentes dosagens dos ingredientes ativos tiametoxam, imidacloprido e M. anisopliae e indicado quais foram as dosagens mais eficientes no controle de M. fimbriolata com base nos resultados levantados. O controle de M. fimbriolata na cana-de-açúcar apresentou-se mais eficiente nas doses de de 780 g de ingrediente ativo por hectare (i.a./ha) para imidacloprido. Para tiametoxam, observou-se que a dose ideal de controle é uma faixa entre 150 a 200 g i.a./ha Para M. anisopliae a dose de 5 x 1012 conídios/ha foi a mais eficiente. Vale ressaltar que as doses recomendadas podem sofrer influência da população de cigarrinhas presente na área, assim como, para fungos, da variedade a ser aplicada. Em baixas populações de M. fimbriolata o uso do fungo entomopatogênico M. anisopliae é o mais adequado, pois sua ação é lenta. Já em altas infestações, onde é necessária uma ação rápida, recomenda-se o uso do controle químico.

Palavras-chave


Controle químico; Manejo Integrado de Pragas; Controle biológico