EFICIÊNCIA NO USO DE NITROGÊNIO NA PRODUTIVIDADE  DE GRÃOS EM GENÓTIPOS DE MILHO

João Carlos Fogaça Felix da Silva; Flávio Sérgio Afférri; Waldir Cintra de Jesus Junior

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EFICIÊNCIA NO USO DE NITROGÊNIO NA PRODUTIVIDADE DE GRÃOS EM GENÓTIPOS DE MILHO

João Carlos Fogaça Felix da Silva, Flávio Sérgio Afférri, Waldir Cintra de Jesus Junior

Última alteração: 2021-03-18

Resumo

Elevadas produtividades agrícolas dependem da fertilização com nutrientes minerais. Em geral das culturas agrícolas podem aumentar com a quantidade de fertilizantes que elas absorvem (LOOMIS e CONNOR, 1992). A maior parte dos ecossistemas naturais e agrícolas proporcionam um expressivo ganho na produtividade depois de serem fertilizados com nitrogênio inorgânico, atestando a importância desse elemento (TAIZ e ZEIGER, 2017). Os cultivares comerciais de milho podem estar direcionados para condições excelentes de cultivo, rejeitando o foco à seleção de cultivares de maior eficiência no uso e absorção de N, fato este responsável por gerar atualmente cultivares de pouca capacidade no uso deste elemento (MUNDIM et al., 2018), numa uma vertente constitui-se na procura de genótipos de milho eficientes no uso de nitrogênio (N) correlacionados a sua produtividade e que conceda maior lucratividade, considerando a relação de qualidade/quantidade e a redução dos impactos ambientais. Objetivo: Estudar cultivares comerciais e seus recombinantes submetidos à dois níveis de N, sendo em condições de uso de N (160 kg ha^-1) e o outro sobre não aplicação de N (0 kg ha^-1), visando identificar possíveis diferenças quanto à eficiência no uso do N segundo as metodologias de Fischer et al. (1983) e Moll et al. (1982). Metodologia: Foram utilizadas cultivares comerciais não transgênicos (5) e seu recombinantes (27 famílias). O experimento foi instalado em blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas foram submetidas a duas diferentes doses de nitrogênio em cobertura. Foram realizadas avaliações das eficiências no uso do nitrogênio, em metodologias conhecidas, Moll et al. (1982) e Fischer et al. (1983), e adaptadas para as características em estudo, sendo elas: Massa Verde de Planta (MVP), Massa de Espiga (MEP) e Massa de Espiga Sem Palha (MESP). Resultados e Discussão: No experimento foram detectadas diferenças significativas pelo teste F entre os genótipos avaliados, para os índices, segundo a metodologia de Moll et al. (1982) e de Fischer et al. (1983), para MVP, MEP e MESP. A significância entre os genótipos em ambas metodologias indica a existência de variabilidade genética em genótipos oriundos de materiais comerciais. Em relação ao N, houve efeito para todas as características avaliadas segundo a metodologia adaptada de Moll et al. (1982), apresentando significância de p< 0,01 pelo teste F. Pelas metodologias adaptadas, na eficiência do uso de nitrogênio, propostas por Fischer et al. (1983) e Moll et al. (1982), foi possível identificar cultivares comerciais e seus recombinantes, para as características de MVP, MEP e MESP, comprovando que ambas metodologias podem ser complementares no estudo de populações. Conclusão: Nas características estudadas, em gerações precoces de recombinantes de cultivares comerciais, observou-se a possibilidade de se obter recombinantes eficientes no uso do nitrogênio semelhante a seus genitores comerciais.

Palavras-chave

Nutrição; Zea mays; Melhoramento

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