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AVALIAÇÃO DO ESPAÇO DE VIDA DE IDOSOS USUÁRIOS DE UM AMBULATÓRIO DE FISIOTERAPIA
Gabriel Ferreira Simão, Bianca Ferdin Carnavale, Tamiris de Cássia Oliva Langelli, Marcos Paulo Braz de Oliveira, Larissa Pires de Andrade, Anielle C M Takahashi

Última alteração: 2021-03-18

Resumo


Introdução: A mobilidade constitui-se da capacidade de locomoção em um determinado ambiente, considerando uso de dispositivos de auxílio. No âmbito da fisioterapia, a avaliação da mobilidade é importante, pois muitas intervenções têm como objetivo promover a melhora da mesma. Assim, quando relacionada a população idosa, ganha uma importância maior, pois envolve aspectos físicos, sociais e ambientais. Portanto, torna-se fundamental a avalição do espaço de vida para auxiliar no delineamento de intervenções para a população idosa. Objetivo: Avaliar o espaço de vida de idosos atendidos em um ambulatório de Fisioterapia e comparar com idosos que não fazem uso deste serviço de saúde. Métodos: Foram avaliados 46 idosos, divididos em dois grupos: Grupo ambulatório (GA, n= 25), que foram atendidos na Unidade Saúde Escola – USE da UFSCar e Grupo Controle (GC, n= 21), com idosos que não faziam uso deste serviço. Todos os indivíduos foram submetidos a uma entrevista para coleta de dados demográficos (idade, sexo, peso, altura e índice de massa corpórea). O espaço de vida foi avaliado utilizando o questionário Life Space Assessment (LSA), que avalia a mobilidade baseada no mês anterior à data de avalição, em cinco níveis (desde sua residência até fora da cidade), Foram avaliados o espaço máximo de vida (LSA-M): maior nível alcançado independente de uso de auxilio de equipamento ou ajuda pessoal; o espaço de vida independente (LSA-I): maior nível alcançado sem auxílio de equipamento ou ajuda pessoal; e assistido (LSA-A): maior nível atingido sem ajuda pessoal, mas considerando auxilio de equipamento. O teste t independente ou Mann-Whitney foi utilizado para comparar os dados de espaço de vida entre os grupos. Resultados: O espaço de vida máximo, independente e assistido apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Para o grupo ambulatório (GA), as pontuações de cada score foram de 4,32±0,48 (LSA-M); 2,08±1,78 (LSA-I); e 2,48±1,56 (LSA-A) pontos. Já para o grupo controle (GC), as pontuações de cada score do LSA foram de 4,62±0,59 (LSA-M); 4,57±0,75 (LSA-I); 4,57±0,75 (LSA-A) pontos. Conclusão: O GA apresentou menor mobilidade no espaço de vida máximo, e foi possível observar maior restrição ainda se o GA não contar com auxílio de equipamentos ou ajuda pessoal. Os achados reforçam que pacientes atendidos pela Fisioterapia tem restrições em sua mobilidade, e esta deve ser avaliada de modo amplo, como o permitido no LSA

Palavras-chave


Espaço de vida. Idoso. Fisioterapia. Exercício Físico