Portal de Eventos CoPICT - UFSCar, XXVII CIC e XII CIDTI

Tamanho da fonte: 
DETERMINAÇÃO DO EFEITO DE BORDA EM FRAGMENTOS FLORESTAIS POR MEIO DE ÍNDICES DE VEGETAÇÃO
Camila Beatriz Carlini, IVAN VANDERLEY SILVA, Roberta Averna Valente

Última alteração: 2021-03-18

Resumo


O efeito de borda é a consequência mais significativa das fragmentações e oprincipal mecanismo que leva às mudanças da estrutura e dinâmica florestal.Ciente dos efeitos de borda, a pesquisa teve como objetivo avaliar a viabilidadedo uso de índices de vegetação, por meio de técnicas de sensoriamento remoto,para determinar o efeito de borda em fragmentos florestais. A área de estudo selocaliza no municiopio de Piedade, tendo uma área de 9427 ha. Os fragmentosflorestais da área de estudo foram destacados do mapa de uso e cobertura dosolo fornecido por Di Toro (2019) e as imagens foram obtidas no catálogo doINPe, no site do mesmo, as quais são do dia 10/06/2017, do satélite CBERS 4,instrumento MUX, com resolução de 20 m. Para a produção do NDVI e SAVI,utilizou da ferramenta “calculadora raster” do qgis foi possível calcular ambos osíndices segundo as equações. No ambiente SIG do ArcGis 10.3, foram geradosbuffers (anéis) sequencias de 10m no interior dos fragmentos florestais (variandode 10m até maior que 70 m) e um buffer externo ao fragmento florestal de 10m.Após realizar a sobreposição dos buffers à imagem dos índices, utilizou-se aferramenta Estatística Zonal do Qgis, para extrair os pontos do desvio padrão.Após realizada a extração, no ambiente ArcGis, usou a ferramenta raster to point,utilizando no campo “input raster”, o raster obtido na ferramenta zonal, com issoobteve-se 8 arquivos. Com a ferramenta kriging, inseriu-se o arquivo merge,sendo utilizado o grid code como o valor da camada z. O método de Krigagem utilizado foi o ordinário. O número de pontos escolhido foi 12 e a distância máxima foi 100 metros (Quanto maior a distância, maior o erro). Em raster analysis, utilizamos o tamanho da célula igual ao da camada do NDVI ou SAVI. Como máscara o arquivo com todos fragmentos foi o utilizado. Após a realização da Krigagem, gerou-se um raster do Desvio Padrão, o qual optamos por trabalhar com taxas. Todo o processo foi realizado para ambos os índices de vegetação. Gerou-se o mapa da média dos índices de vegetação para representar o plano vertical de variação da biomassa do fragmento florestal. Para testar a sensibilidade dos índices de vegetação (NDVI e SAVI) para determinação do efeito de borda foram comparados os valores adentrando ao interior dos fragmentos pela média (variação vertical), desvio padrão (variação horizontal), diferença de cada anel interno em relação ao externo (para média e desvio padrão) e pela multiplicação da diferença entre a média e o desvio padrão do respectivo anel. Ao analisar os resultados do NDVI observou-se que há uma maior concentração de valores por volta de um NDVI médio com valor entre 0,5 e 0,7 e um valor de desvio padrão do NDVI de 0,05 a 0,15.

Palavras-chave


Sensoriamento Remoto, índice de vegetação, efeito de borda