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FATORES ASSOCIADOS À PRESENÇA DE SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSOS DA COMUNIDADE
Ana Laura Oliveira Dias, Fabiana Souza Orlandi

Última alteração: 2021-02-25

Resumo


Objetivo: este estudo teve como objetivo verificar os fatores associados à presença de sintomas depressivos em idosos da comunidade. Método: tratou-se de um estudo transversal, correlacional, de abordagem quantitativa, realizado com idosos usuários da atenção primária à saúde de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram o Questionário de Caracterização Sociodemográfica, Econômica e de Saúde; Escala de Depressão Geriátrica (GDS); Exame Cognitivo de Addenbrooke – Versão Revisada (ACE-R); Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e Euro Quality of Life Instrument-5D (EuroQoL-5D). Resultados: participaram do estudo 234 idosos, sendo 67,95% mulheres, 56,84% com idade entre 60 e 69 anos, 59,40% possuíam companheiro e 88,89% faziam uso de pelo menos um medicamento ao dia. Análises de regressão logística apontaram que idosos do sexo feminino, viúvos, que apresentaram doenças já existentes e em uso de medicamentos, possuíam maior risco de apresentarem depressão (p valor=˂0,001). Também se verificou que as variáveis EUROQOL EAV, EUROQOL atividades habituais, apoio social emocional e o número de medicamentos foram significantemente associados aos sintomas depressivos. O grupo de idosos com sintomas depressivos apresentou menor nível de atividade física e pior qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusões: estes achados podem servir de subsídios para aprimorar a prática clínica dos profissionais de saúde, no que tange a promoção da qualidade de vida da população idosa.