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NÍVEL DE SOLIDÃO E SEUS FATORES ASSOCIADOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
Joice Marques Pallone, Diana Gabriela Mendes Santos, Fabiana Souza Orlandi

Última alteração: 2021-02-25

Resumo


Objetivo: Verificar o nível de solidão e sua associação com as condições socioeconômicas e de saúde, suporte social, funcionalidade familiar e sintomas depressivos nos pacientes em tratamento hemodialítico. Método: Trata-se de um estudo transversal, correlacional com abordagem quantitativa. O banco de dados foi retirado de uma pesquisa anterior, com 80 pacientes em tratamento hemodialítico num serviço de nefrologia no interior do Estado de São Paulo. Todos os participantes concordaram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e aplicou-se os seguintes instrumentos: Caracterização sociodemográfica, econômica e de condição de saúde, UCLA Loneliness Scale, Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study (MOS), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e o APGAR de Família. Resultados: A maioria dos respondentes era do sexo feminino (n= 44; 55,0%), de etnia branca (n= 52; 65,0%), com média de idade e escolaridade de 59,63 anos e de 6,66 anos, respectivamente. Na percepção de solidão, o maior índice foi de 55,0% (n= 44) moderadamente elevada. O apoio social teve como pior resultado no domínio Interação Social Positiva, média de 74,31. Entretanto, as médias encontradas nos outros domínios foram relativamente altas. Em relação à depressão, (n= 23; 28,7%) apresentaram sintomas graves. Na avaliação da Funcionalidade Familiar, a maioria apresenta boa funcionalidade familiar (n=55; 68,8%). Houve correlação positiva da solidão com as variáveis depressão (r= 0,275; p=0,013) e negativa com apoio social, no domínio APISP (r=-276; p=0,13) ambos com significância estatística. Já a depressão, apresentou correlação negativa de moderada magnitude (r= 0,485; p= 0,001) com o APM e de forte magnitude com o APA, o AE, o APISP, o API e a funcionalidade familiar, todas com relevância estatística. Conclusão: Pode-se concluir que há um elevado nível de percepção de solidão nos pacientes com DRC (n=80; 100,1%) e que este número está associado as condições socioeconômicas e de saúde, suporte social, funcionalidade familiar e sintomas depressivos.

Objetivo: Verificar o nível de solidão e sua associação com as condições socioeconômicas e de saúde, suporte social, funcionalidade familiar e sintomas depressivos nos pacientes em tratamento hemodialítico. Método: Trata-se de um estudo transversal, correlacional com abordagem quantitativa. O banco de dados foi retirado de uma pesquisa anterior, com 80 pacientes em tratamento hemodialítico num serviço de nefrologia no interior do Estado de São Paulo. Todos os participantes concordaram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e aplicou-se os seguintes instrumentos: Caracterização sociodemográfica, econômica e de condição de saúde, UCLA Loneliness Scale, Escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study (MOS), Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) e o APGAR de Família. Resultados: A maioria dos respondentes era do sexo feminino (n= 44; 55,0%), de etnia branca (n= 52; 65,0%), com média de idade e escolaridade de 59,63 anos e de 6,66 anos, respectivamente. Na percepção de solidão, o maior índice foi de 55,0% (n= 44) moderadamente elevada. O apoio social teve como pior resultado no domínio Interação Social Positiva, média de 74,31. Entretanto, as médias encontradas nos outros domínios foram relativamente altas. Em relação à depressão, (n= 23; 28,7%) apresentaram sintomas graves. Na avaliação da Funcionalidade Familiar, a maioria apresenta boa funcionalidade familiar (n=55; 68,8%). Houve correlação positiva da solidão com as variáveis depressão (r= 0,275; p=0,013) e negativa com apoio social, no domínio APISP (r=-276; p=0,13) ambos com significância estatística. Já a depressão, apresentou correlação negativa de moderada magnitude (r= 0,485; p= 0,001) com o APM e de forte magnitude com o APA, o AE, o APISP, o API e a funcionalidade familiar, todas com relevância estatística. Conclusão: Pode-se concluir que há um elevado nível de percepção de solidão nos pacientes com DRC (n=80; 100,1%) e que este número está associado as condições socioeconômicas e de saúde, suporte social, funcionalidade familiar e sintomas depressivos.