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ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DO BIOVIDRO F18 DOPADO COM COBRE FRENTE À CEPA Staphylococcus aureus
Julia Muriano Pelissari, Clovis Wesley Oliveira de Souza

Última alteração: 2021-02-25

Resumo


Os vidros bioativos, ou biovidros, são biomateriais muito utilizados como enxertos ósseos, pois possuem a capacidade de regenerar tecidos biológicos. Embora sua aplicação tradicional seja em tecidos duros, estudos recentes têm mostrado sua potencial aplicação na regeneração de tecidos moles, como a pele, dependendo de sua composição e taxa de degradação. Alguns biovidros possuem propriedades antimicrobianas, sendo esta uma importante característica para se evitar contaminações da região operada, principalmente  por microrganismos patogênicos ou oportunistas que podem levar a diversas complicações incluindo a falha do procedimento de enxertia. Um dos microrganismos que é frequentemente encontrado em infecções do sítio cirúrgico é o Staphylococcus aureus, que faz parte da microbiota humana natural, sendo então, de fácil contaminação da região operada. A fim de se evitar estas infecções, algumas alternativas têm sido consideradas para aumentar o potencial bactericida dos vidros bioativos, por exemplo, a incorporação de íons como o cobre. A presença deste elemento na composição do biovidro tem demonstrado um aumento no caráter angiogênico dos vidros, sem alterar sua bioatividade. Nesta pesquisa, foram realizados experimentos para analisar a atividade antimicrobiana do biovidro F18 dopado com diferentes concentrações de cobre, e compará-las com a composição do F18 sem cobre, e também com o biovidro 45S5 original e dopado com cobre. Os resultados mostraram que em todas as concentrações de cobre, o biovidro F18 dopado mostrou propriedades antimicrobianas superiores à sua composição original.


Palavras-chave


biovidro, atividade antimicrobiana, contrele microbiológico