Portal de Eventos CoPICT - UFSCar, XXVII CIC e XII CIDTI

Tamanho da fonte: 
INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: ESTUDO DAS PRÁTICAS E DA RELAÇÃO ENTRE ESSES TIPOS DE INOVAÇÃO EM EMPRESAS DO SETOR METAL-MECÂNICO
Bárbara Gomes de Bernardi, Márcia Regina Neves Guimarães

Última alteração: 2021-02-25

Resumo


Presente ao longo da história, a inovação tem ganhado cada vez mais importância para a competitividade das organizações. Na literatura, a inovação organizacional é apontada como um facilitador ou uma pré-condição para que a inovação tecnológica ocorra.  Nesse contexto, o projeto de pesquisa que deu origem ao presente trabalho, tinha como objetivo principal analisar como as práticas de inovação organizacional e inovação tecnológica vem sendo implementadas por empresas do setor metal-mecânico, identificando como esses tipos de inovação se relacionam. De natureza exploratória e qualitativa, o trabalho propunha a realização de estudo de casos múltiplos em empresas do setor metal-mecânico como método de procedimento. Ressalta-se, no entanto, que não foi possível realizar a pesquisa em empresas do setor pretendido. Foram feitas inúmeras tentativas de contato para realização das entrevistas, mas as empresas do setor metal-mecânico contatadas negaram acesso alegando problemas devido ao contexto da pandemia do COVID-19. Mantidos os objetivos, conseguiu-se para conclusão da pesquisa, três empresas. A primeira empresa, chamada de  empresa A, consiste em uma empresa global que possui mais de 17.000 funcionários ao redor do mundo. A empresa atua no setor de tecnologia e automação de acionamentos. Os principais produtos da empresa são motorredutores, redutores e motores elétricos. A empresa B é uma startup que possui interface com a construção civil, sendo o seu principal foco o desenvolvimento de tecnologia através de um aplicativo, este que nunca havia sido desenvolvido antes e que, devido a isso, não possui concorrentes diretos. O aplicativo auxilia no controle e gestão da manutenção de imóveis e permite às construtoras redução dos custos que anteriormente eram associados à assistência técnica. A empresa C, terceira empresa entrevistada, consiste em uma startup que possui soluções focadas na sustentabilidade, a partir da utilização de conceitos como cidades inteligentes e Internet das Coisas (IoT). Nas soluções prestadas pela empresa, são empregados quesitos desenvolvidos ao longo de pesquisas, de forma a auxiliar os gestores a obterem as decisões mais precisas na gestão dos respectivos recursos. Na empresa A, notou-se que, apesar de ter ocorrido mudanças na estrutura hierárquica ao longo dos anos (inovação organizacional), essa ainda apresenta um grande número de departamentos e cargos, inibindo o cultivo da inovação. Outro fator que funciona como uma barreira à inovação se refere à falta de estímulo para troca de conhecimentos e a falta de um canal para obtenção de ideias dos funcionários. Nessa empresa, não houve mudança no modelo de negócios nos últimos anos, mas a inovação tecnológica tornou-se mais radical e menos incremental. Conclui-se, nesse caso, que investimentos em inovações organizacionais podem fomentar mais a inovação tecnológica. Nas empresas B e C, ambas startups de porte menor, notou-se que características organizacionais como uma estrutura horizontal e descentralizada favorecem a prática da inovação. Tais empresas estimulam o desenvolvimento dos funcionários, facilitando a ocorrência da inovação tecnológica. Aplicam ideias dos trabalhadores quando viáveis e possuem um modelo de negócio mais flexível, ou seja, adaptam-se às necessidades do mercado. Nota-se, nas duas startups estudadas, que práticas de inovação organizacional são importantes para que a inovação tecnológica ocorra. Uma limitação do estudo se refere ao fato das empresas que permitiram o acesso, atuarem em segmentos diferentes, dificultando a comparação dos resultados. Trabalhos futuros por incluir pesquisa quantitativa em empresas de um mesmo setor, focando na relação entre a prática da inovação organizacional e da inovação tecnológica.


Palavras-chave


Inovação Tecnológica; Inovação Organizacional; Startups; Setores Diversos

Referências


AIELLO, F. RICOTTA, F. Firm heterogeneity in productivity across Europe: Evidence from multilevel models. Economics of Innovation and New Technology, v.25, n.1, p. 57–89, 2016.

ARMBRUSTER, H.; BIKFALVI, A.; KINKEL, S.; LAY, G. Organizational innovation: The challenge of measuring non-technical innovation in large-scale surveys. Technovation, n. 28, p. 644–657, 2008.

BARNIR, A. Starting technologically innovative ventures: Reasons, human capital, and gender. Management Decision, v. 50 n.3, p.399–419, 2012.

BARTELSMAN. J. E. AT AL. Productivity, technological innovations and broadband connectivity: frm‑level evidence for ten European countries. Eurasia Business and Economics Society. v.9, p.25–48, 2018.

BATTISTI, G.; STONEMAN, P. How innovative are UK firms? Evidence from the fourth UK community innovation survey on synergies between technological and organizational innovations. British Journal of Management. v.21, p. 187–206, 2010.

BAYSINGER, B.; HOSKISSON, R. Diversification strategy and R&D intensity in large multi-product firms. Academy of Management Journal. V.32, n.2, p.310–332, 1989.

BESSANT, J.; TIDD, J.  Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

BLACK, S. E.; LYNCH, L. How to compete: The impact of workplace practices and information technology on productivity. Review of Economics and Statistics, v.83, n.3, p.434–445, 2001.

CAMISÓN C.; LOPEZ A. V. Organizational innovation as an enabler of technological innovation capabilities and firm performance. Journal of Business Research, v. 67, n. 01, p. 2891-2902, 2014.

CAROLI, E.; VAN REENEN, J. Skill biased organizational change? Evidence from a panel of British and French establishments. The Quarterly Journal of Economics. V.116 n.4, p.1149–1192, 2001.

CARVALHO, M. M. Inovação: Estratégias e Comunidades de Conhecimento. São Paulo:

Atlas. 176, 2009.

CARVALHO, L. C; MACHADO, D.D. P.N. Ambiente de Inovação: Estudo Comparativo entre três unidades de uma organização do setor metal-mecânico. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas. v. 2, n.1, p.47-76, 2013.

CHEN, C. J.; HUANG, Y. F. Creative workforce density, organizational slack, and innovation performance. Journal of Business Research. V.63, n.4, p.411–417. 2010.

CHEN, Q., WANG, C., HUANG, S. Effects of organizational innovation and technological innovation capabilities on firm performance: evidence from firms in China’s Pearl River Delta. Asia Pacific Business Review, 2019.

CHEN, Y. M. ET AL. Does technological diversification matter to firm performance? The moderating role of organizational slack. Journal of Business Research. v.66, n.5, p.1970–1975, 2003.

CHEN, Y. M.; LIN, F. J. The persistence of superior performance at industry and firm levels: Evidence from the IT industry in Taiwan. Industry and Innovation. v.17, n.5,p.469–486, 2010.

CHESBROUGH, H. W.; TEECE, D. J. When is Virtual Virtuous? Harvard Business Review, v. 74, n. 1, p. 65-73, May/June, 1996.

CHRISTENSEN, C. M. Making strategy: learning by doing. Harvard Business Review, p. 141-156, 1997.

CHRISTENSEN, C. M.; OVERDORF, M. Meeting the challenge of disruptive change. Harvard Business Review, p. 66-76, Mar./Apr., 2000.

CROSSAN, M. M., APAYDIN, M. A Multi-Dimensional Framework of Organizational Innovation: A Systematic Review of the Literature. Journal of Management Studies, v. 47, n. 6, p. 1154-1191, 2010.

DAFT, R. L. A dual-core model of organizational innovation. Academy of Management Journal. v..21,  n.2, p.193–210, 1978.

DAMANPOUR, F.; GOPALAKRISHNAN, S. The dynamics of the adoption of product and process innovations in organizations. Journal of Management Studies. v.38, n.1, p.45–65, 2001.

DAMANPOUR, F.; SCHNEIDER, M. Phases of the adoption of innovation in organizations: Effects of environment, organization, and top managers. British Journal of Management, v.17, p.215–236, 2006.

DAMANPOUR, F.; WALKER, R. M.; AVELLANEDA, C. N. Combinative effects of innovation types and organizational performance: A longitudinal study of service organizations. Journal of Management Studies, v.46, n.4, p.650–675, 2009.

DAMANPOUR, F.; WISCHNEVSKY, J. D. Research on organizational innovation: Distinguishing innovation-generating from innovation-adopting organizations. Journal of Engineering and Technology Management, v.23, p.269–291, 2006.

DAMANPOUR, F. An integration of research findings of effects of firm size and market competition on product and process innovations. British Journal of Management, v.21, n.4, p.996–1010, 2010.

DAMANPOUR, F. Footnotes to Research on Management Innovation. Organizational Studies, v. 35, n. 09, p. 1265 – 1285, 2014.

DAMANPOUR, F., MAGELSEN, C. Learning from Outsourcing: The effects of outsourcing strategy on organizational efficiency. Academy of Management Best Papers Proceedings, p. 1-47, 2015.

DARROCH, J., JARDINE, E. Combining Firmbased and Consumer-Based Perspectives to Develop a New Mensure for Innovation. Proceeding of 3rd International Symposium on Management of Technology and Innovation. 25-27, 271-275. 2002.

DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação. São Paulo: Bookman. 2008.

DOSI, G. Sources, procedures and microeconomic e⁄ect of innovation. Journal Of Economic‚ Literature, n. 36, p. 1126-71, 1988.

EVANGELISTA, R.; VEZZANI, A. The economic impact of technological and organizational innovations: a firm-level analysis. Research Policy, n. 39, p. 1253– 1263, 2010.

FAY, D.; SHIPTON, H.; WEST, M.; PATTERSON, M. Teamwork and Organizational Innovation: The Moderating Role of the HRM Context. Creativity and Innovation Management, v. 24, n. 02, p. 261-277, 2015.

FUCK, M. P; VILHA, A. M. Inovação Tecnológica: da definição à ação. Contemporâneos: Revista de Artes e Humanidades, n. 9, p. 1-21. 2011.

GALENDE, J.; DE LA FUENTE, J. M. Internal factors determining a firm's innovative behavior. Research Policy. v.32, p.715–736. 2003.

GANTER, A.; HECKER A. Persistence of innovation: discriminating between types of innovation and sources of state dependence. Research Policy.v.. 42, n.8, p. 1431-1445, 2013.

GARCIA, R; CANTALONE, R. A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. The Journal of Product Management, v. 19, p. 110-132, 2002.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GODOY, R. S. P.; PEÇANHA, D. L. N. Cultura organizacional e processos de inovação: um estudo psicossociológico em empresa de base tecnológica. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 2009.

GOLDMAN, S.; Nagel, R., Preiss, K. Agile Competitors and Virtual Organisations: Strategies for Enriching the Customer. Van Nostrand Reinhold. 1995.

GONÇALVES, C. A.; GONÇALVES FILHO, C.; REIS NETO, M. T. Estratégia empresarial: o desafio nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006.

GOPALAKRISHNAN, S.; BIERLY, P.; KESSLER, E. A reexamination of product and process innovations using a knowledge-based view. Journal of High Technology Management Research, v.10, n.1, p.147–166. 1999.

GOPALAKRISHNAN, S., DAMANPOUR, F. The dynamics of the adoption of product and process innovations in organizations. Journal of Management Studies, v.38, n.1,p. 45–65, 2001.

GRANT, R. M. Toward a knowledge-based theory of the firm. Strategic Management Journal, v.17, p.109–122, 1996.

GREENAN, N. Organizational change, technology, employment and skills: an empirical study of French manufacturing. Cambridge Journal of Economics. v.17, p.287–316. 2003.

GRIZENDI, E. Manual de orientações gerais sobre inovação. Ministério das Relações Exteriores. Departamento de Promoção Comercial e Investimentos. Divisão de Programas de Promoção Comercial. 2011. Disponível em: <http://download.finep.gov.br/dcom/manualinovacao.pdf>. Acesso em: 17 jan. 2020.

HARTLEY, D. G. Empathy in the Counseling Process: The Role of Counselor Understanding in Client Change. The Journal of Humanistic Education and Development. 1995.

HOLLEN, R. M.; BOSCH, F. A. J. V. D., VOLBERDA, H. W. The role of Management Innovation in Enabling Technological Process Innovation: An Inter-Organizational Perspective. European Management Review, v. 10, p. 35-50, 2013.

HUMBLE, J.; JONES, G. Creating a Climate for Innovation. Long Range Planning, v. 22, n.4, p. 46-51, 1989.

JANSEN, J.; VAN DEN BOSCH, F.A.J., VOLBERDA, H.W. Exploratory innovation, exploitative innovation, and performance: effects of organizational antecedents and environmental moderators. Management Science, v.52, n.11, p.1661–1674, 2006.

JANSSEN, M., CASTALDI, C., ALEXIEV, A. Dynamic capabilities for service innovation: conceptualization and measurement. R&D Manage, v.46, n.4, p.797–811, 2015.

KIM, D.; KUMAR, V.; KUMAR, U. Relationship between quality management practices and innovation. Journal of Operations Management, v. 30, p. 295-315, 2012.

LAM, A. Organization innovation. Brunel Research in Enterprise, Innovation, Sustainbility, and Ethics. Londres: Brunel University, 2004. 46 p.

LIAO, S.; FEI, W.; LIU, C. Relationships between knowledge inertia, organizational learning and organization innovation. Technovation, v. 28, p. 183-195, 2008.

LOPES, D. P. T.; BARBOSA, A. C. Q. Inovação, gestão e formatos organizacionais: comparando Brasil e Portugal – Uma análise a partir da pesquisa de inovação tecnológica e do community innovation survey. In: Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, 25., 2008, Brasília. Anais... Brasília: ANPAD, p. 1-30. 2008.

MALHOTRA, N. K. Marketing research: an applied orientation. New Jersey: Prentice-Hall, 1993.

MARTÍNEZ-ROS, E.; LABEAGA, J. M. Product and process innovation: Persistence and complementarities. European Management Review. v.6, n.1, p.64–75, 2009.

MASIERO, G. Administração de empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

MEREDITH, J. Building operations management theory through case and field research.Journal of Operations Management, v. 16, n. 4, p. 441–454, jul. 1998.

MILES, M. B.; HUBERMAN A. M. Qualitative data analysis: An expanded sourcebook. Thousand Oaks: Sage. 1994.

NARANJO-VALENCIA, J. C.; JIMÉNEZ, D. J.; SANZ-VALLE, R. Es la cultura organizativa un determinante de la innovación en la empresa? Cuadernos de Economía y Dirección de la Empresa, v. 15, n. 3, p. 63-72, 2012.

OECD/Eurostat. Proposed guidelines for collecting and interpreting technological innovation data: Oslo Manual. Paris. 2005.

OECD/Eurostat. Guidelines for Collecting, Reporting and Using Data on Innovation, 4th Edition, The Measurement of Scientific, Technological and Innovation Activities, OECD Publishing, Paris/Eurostat, Luxembourg. 2018.

PIOVESAN, A.; TEMPORIINI E. R. Exploratory research: a methodological procedure applied to the study of human factors in the field of public health. Universidade de São Paulo: São Paulo, 1995.

PIVA, M.; SANTARELLI, E.; VIVARELLI, M. The skill bias effect of technological and organisational change: Evidence and policy implications. Research Policy. v.34, p.141–157. 2005.

PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análises de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

PRAJOGO, D. I.; SOHAL, A. S. The integration of TQM and technology/R&D management in determining quality and innovation performance. Omega. v.34, p.296–312, 2006.

ROCHINA-BARRACHINA, M.; MAÑES, J.; SANCHIS-LLOPIS, J. Process innovations and frm productivity growth. Small Business Economics, v.34,n.2, p.147–166, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. B. Metodologia de pesquisa. Porto Alegre: Penso, 2013.

SCHERER, F. O. ; CARLOMAGNO, M. S. Gestão da Inovação na prática: como aplicar conceitos e ferramentas para alavancar a Inovação. São Paulo: Atlas, 2009.

SCHUMPETER, J. A. The theory of economic development. New York: Oxford University Press, 1961.

SHAFIA, M. A.; S. SHAVVALPOUR, HOSSEINI M.; HOSSEINI R. Mediating Effect of Technological Innovation Capabilities between Dynamic Capabilities and Competitiveness of Research and Technology Organisations. Technology Analysis & Strategic Management , v.28. 2016.

SHI, S. L., CHEN, X., ZHANG, J. The empirical analysis on the influence of cognitive style of leading team on technology innovation: based on Chinese manufacturing industry. Science Study, v.29, n.8, p.1252-1255, 2011.

SIMANTOB, M., e LIPPI, R. Desmistificando a inovação inovar para competir: aula 1 - Inovação: conceitos, definições e tipologias. In: SIMANTOB, M.; LIPPI, R. Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas. São Paulo: Globo. 2003. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/16721751/inovarparacompetirresenha>. Acesso em: 17 jan. 2020.

SOUSA. J. C. Processo de inovação em abordagem multidisciplinar. Revista eletrônica de gestão organizacional. v.4, n. 2, mai/ago, 2006.

SPACAPAN, G. L.; BASTIC, M. Differences in organizations innovation capability in transition economy: internal aspect of the organizations strategic orientation. Technovation, v.27, p.533-546, 2007.

SUZUKI, J.; KODAMA, F. Technology diversity of persistent innovators in Japan: Two case studies of large Japanese firms. Research Policy. v.33n.3, p.531–549, 2004.

TAVASSOLI, S., KARLSSON, C. Innovation strategies and firm performance: Simple or complex strategies? Economics of Innovation and New Technology, v.25 n.7, p.631–650. 2016.

Teece, D. J. Managing Intellectual Capital. Oxford University Press. Oxford. 2000.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Managing innovation: integrating technological, managerial organizational change. Wiley, 2005.

TIDD, J.; BESSANT, J; PAVITT, K. Gestão da Inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.

TIGRE, P. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier. 2006.

VALENCIA J. C. N.; JIMENEZ D. J.; VALLE R. S. Es la cultura organizativa um determinante de lainnovación em la empresa?. Cuadernos de Economía y Dirección de la Empresa. v. 15, n. 02, p. 63-72, 2012.

VILHA, A. M. Gestão da Inovação da Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos: uma análise sobre a perspectiva do desenvolvimento sustentável. Tese de doutorado. UNICAMP. 2009.

VILHA, A. M. Gestão de Inovação nas Empresas. São Paulo: Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - Prefeitura de Diadema - SINDIPLAST -SINDIBOR, 2010.

VOSS, C.; TSIKRIKTSIS, N.; FROHLICH, M. Case research in operations management. International Journal of Operations & Production Management, v. 22, n. 2, p. 195–219, fev. 2002.

WALKER, R. M.; DAMANPOUR, F.; DEVECE, C. A. Management innovation and organizational performance: The mediating effect of performance management. Journal of Public Administration Research and Theory, v.18, p.1–20, 2010.

WANG, C. et al. Research on the Matching Relationship between Organizational Innovation and Technological Innovation of HEM Firms. Guangzhou: International Conference on Construction and Real Estate Management, 2017.

WU, S. Y.; HUNG, S. C.; LIN, B. W. Agile strategy adaptation in semiconductor wafer foundries: An example from Taiwan. Technological Forecasting and Social Change. v.73,n.4,  p.436–451, 2006.

YIN, K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2010.