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INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NA FLEXIBILIDADE, MOBILIDADE, EQUILÍBRIO FUNCIONAL E ATIVIDADE ELÉTRICA MUSCULAR DE IDOSOS COM DOR LOMBAR CRÔNICA INESPECÍFICA
Gabriela Oliveira Espósito, Karina Gramani-Say, Karina Oliveira Rabelo, Helen C Nogueira Carrer, Mariane Marques de Campos, Verena Vassimon Barroso

Última alteração: 2021-02-25

Resumo


Introdução: A cronificação da dor lombar atinge até 70% dos idosos no mundo, sendo sua forma mais comum a dor lombar crônica inespecífica (DLCI)¹. A DLCI pode ocasionar impacto negativo na vida do indivíduo. Em idosos, pode levar à perda da capacidade funcional nas atividades de vida diária2. Objetivos: Avaliar a influência do método Pilates na intensidade da dor, flexibilidade, funcionalidade, mobilidade, atividade elétrica muscular e equilíbrio funcional em idosos com DLCI. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado com indivíduos com 60 anos de idade ou mais, de ambos os sexos, com DLCI por no mínimo 6 meses. Foram avaliadas a intensidade da dor (Escala Visual Analógica de Dor (EVA)), mobilidade por meio do Timed Up and Go (TUG), flexibilidade por meio do Banco de Wells e atividade elétrica muscular por meio da eletromiografia de superfície.  A análise estatística foi realizada no software Minitab.17 (EUA) (p≤0,05) com o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a normalidade dos dados e o teste T Student para analisar as variáveis antropométricas e comparação dos dados entre os grupos. (CEP no 1.974.723/2017) Resultados: Foram avaliados 21 voluntários do sexo feminino e 19 do sexo masculino, com média de idade de 66,98 (±5,27) anos, com tempo médio de persistência crônica da dor de 12,71 (±11,49) anos.  Houve um aumento estatisticamente significativo da flexibilidade posterior do tronco e dos membros inferiores, a média em centímetros foi de 16,92 (±10,42) - 19,32 (±10,35) e p= 0,001 e houve significância da atividade elétrica muscular na amplitude na tarefa de alcance apenas para o músculo iliocostal esquerdo, 93,7 (±60,7) - 75,4 (±52,0), p= 0,045. Na análise pré e pós intervenção, no teste de mobilidade e equilíbrio dinâmico por meio do instrumento TUG, a média em segundos foi de 10,99 (±1,94) e 10,62 (±1,62), p= 0,099, não houve diferença significativa com a intervenção do método pilates. Para a intensidade da dor, não houve resultado estatisticamente significativo, antes e após a intervenção, permanecendo inalterada, leve, 26,6 (±25,8) mm - 21,3 (±23,3) mm e p= 0,164. Na análise da atividade elétrica muscular do pico na tarefa de alcance, não houve significância em nenhum dos músculos avaliados. Conclusão: O estudo foi efetivo para ganho de flexibilidade da cadeia posterior, gerando maior mobilidade do indivíduo. E alguns músculos do tronco apresentaram aumento da atividade elétrica nas tarefas funcionais avaliadas, deixando evidente que mesmo a intensidade da dor se mantendo inalterada, a intervenção foi eficaz para a funcionalidade.


Palavras Chaves: Dor Crônica; Envelhecimento; Técnicas de Exercício e de Movimento.



Referências Bibliográficas

1.Maher C, Underwood M, Buchbinder R. Non-specific low back pain. Lancet. 2017 Feb 18.

2.LEMOS, Bianca de Oliveira et al . O impacto da dor crônica na funcionalidade e qualidade de vida de idosos. BrJP,  São Paulo ,  v. 2, n. 3, p. 237-241,  Sept.  2019.

3..HULLEY, S. B. et al. Designin Clinical Research. 3. ed. Philadelphia: Wolters Kluwers, 2007. p.386.



Palavras-chave


Dor Crônica; Envelhecimento, eletromiografia

Referências


Referências Bibliográficas

1.Maher C, Underwood M, Buchbinder R. Non-specific low back pain. Lancet. 2017 Feb 18.

2.LEMOS, Bianca de Oliveira et al . O impacto da dor crônica na funcionalidade e qualidade de vida de idosos. BrJP,  São Paulo ,  v. 2, n. 3, p. 237-241,  Sept.  2019.

3..HULLEY, S. B. et al. Designin Clinical Research. 3. ed. Philadelphia: Wolters Kluwers, 2007. p.386.